segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Se você se pergunta, por que Charles Chaplin num blog de Conservação e Restauro? Eu te respondo o seguinte: Sou fã dele, e vejo que a história dele está ligada as artes e todo o talento que ele usou no caricaturesco Carlitos, vai muito além das fronteiras da arte do cinema. Charles é um emblemático na figura de Carlitos, teve uma infância, e pré-adolescência de sofrimento e luta para derrubar as barreiras e obstáculos que encontrava a sua frente cotidianamente, e ele merece ser lembrado e respeitado, já que se tornou um ícone do mundo das artes. Preservar a sua história é fundamentalmente preciso.
Logo a baixo mensagens dele.


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Charles Chaplin

A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.

Charles Chaplin

A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la - mas quem consegue descobre tudo.

Charles Chaplin

O humorismo alivia-nos das vicissitudes da vida, ativando o nosso senso de proporção e revelando-nos que a seriedade exagerada tende ao absurdo.

Charles Chaplin


A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?


Charles Chaplin

Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

Charles Chaplin

Durante a nossa vida:

Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que,
Vem, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...

Charles Chaplin

O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

Charles Chaplin

A vida é um palco de teatro que não admite ensaios. Por isso, cante, chore, ria, antes que as cortinas se fechem e o espetáculo termine sem aplausos.

Charles Chaplin

Perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem mais se atreve…e a vida é muito para ser insignificante.

Charles Chaplin

É saudável rir das coisas mais sinistras da vida, inclusive da morte. O riso é um tônico, um alívio, uma pausa que permite atenuar a dor.

Charles Chaplin

A persistência é o menor caminho do êxito.

Charles Chaplin

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

Charles Chaplin

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios


Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Charles Chaplin

Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.

Charles Chaplin

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tombamento da Casa do Português


Chamam-na de Casa do Português. Três andares. Duas rampas laterais que davam aos automóveis acesso aos terceiro e quarto andares.

A casa é ponto de referência de quem mora Fortaleza ou passa pela Avenida João Pessoa, no bairro Damas. Data de 1950, quando começou a ser contruída.

O proprietario era português realmente. Deu seu próprio nome, junto ao de um santo, a casa: Vila Santo Antônio de José Maria Cardoso.

A aprovação por unanimidade do parecer favorável do arquiteto Romeu Duarte e da historiadora Ivone Cordeiro em reunião do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico-Cultural (Comphic) foi o passo decisivo para a conclusão do processo.
A decisão agora depende apenas do parecer do setor jurídico da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), que analisa o pedido de impugnação do processo de tombamento formalizado pelo atual proprietário. “Eu acredito que eles não levem isso à frente, porque já foi decidido pelo conselho”, afirma Clélia Monasterio, coordenadora de Patrimônio Histórico e Cultural da Secultfor. Após o parecer jurídico, o relatório do conselho deve ser encaminhado para assinatura da prefeita Luizianne Lins e registrado no Livro do Tombo, que já possui outras 31 edificações.

O prédio “pitoresco”, como foi muitas vezes adjetivado ao longo de seus mais de 60 anos de existência, teve sua preservação argumentada por ser uma referência da cidade, marco simbólico, arquitetônico e afetivo de Fortaleza. De acordo com o parecer, “o prédio notabilizou-se, desde a sua inauguração, por seu aspecto insólito e exagerado, espécime arquitetônico pitoresco em meio a uma Fortaleza constituída por uma arquitetura de escala comportada”.

“A arquitetura da Casa do Português baseia-se no universo “kitsch”, como expressão material e cultural de uma classe social emergente, recém enriquecida e ávida por ostentação. Suas linhas evocam a força das estruturas de concreto, o romântico do ‘mission style’ californiano das arcadas e o idílico das longas pontes e passarelas, algo muito distante da arquitetura elaborada pelos pioneiros modernistas cearenses de então”, explica Romeu Duarte, professor de Arquitetura da UFC.

A casa de três andares (com 11 quartos e três banheiros apenas no primeiro deles), com uma rampa para automóveis que circunda sua robusta estrutura em concreto armado, chamou a atenção da população fortalezense desde sua inauguração em 1950. Comentava-se sobre a imensidão da casa construída pelo fazendeiro e comerciante português José Maria Cardoso para abrigar sua pequena família, composta apenas de esposa e filho único – não por acaso ele deu o nome de Vila Santo Antonio ao imóvel. Mas o que principalmente provocava o burburinho era a arquitetura inusitada para a época, que a fez figurar em cartões postais da cidade na década de 1960 e se transformar numa referência arquitetônica de Fortaleza.

Depois de servir de morada por alguns anos para a família de José Maria, o imóvel foi sede da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce) de 1965 a 1984, abrigou uma oficina mecânica, e funcionou ali a Boate Portuguesa, entre outros usos, e figurou nas páginas dos jornais com notícias como a prisão de assaltantes e um suicídio.

Em 1994, a Casa do Português foi posta à venda, depois do frustrado leilão de dez anos antes no qual os herdeiros tentaram vende-la por 4 bilhões de cruzeiros, a esposa de um dos netos do comerciantes português José Maria Cardoso chegou a falar à reportagem do O POVO que as intenções dos compradores eram a de estabelecer um museu de arte no lugar

Mais recentemente, em 2005, os arquitetos Napoleão Ferreira e Mário Roque chegaram a apresentar projeto para transforma-la em um centro cultural dedicado à cultura portuguesa – o que poderia muito honrar o falecido português, que, dizem, construiu a casa em homenagem à esposa e ao país natal –, mas a ideia não saiu do papel.

Pedro Rocha