A devota Cecília Gimenez, 80, estava preocupada com a deterioração pela
umidade de um afresco da Igreja de Misericórdia da cidade de Borja,
perto de Zaragoza (Espanha), e tomou a iniciativa de restaurá-lo. Dias
depois, ela transformou o Jesus pintado no século 19 em uma figura
parecida com um macaco.
Na avaliação de um correspondente da BBC, o Jesus da obra de arte de
Elias Garcia Martinez se tornou em um “macaco muito peludo em uma túnica
mal ajustada”. O nome do afresco se tornou irônico: Ecce Homo (Eis o
homem)
O estrago de dona Cecília (foto)
deixou perplexos historiadores de arte, fiéis e autoridades clericais e
virou motivo de piada na internet, com a reprodução de outras
conhecidas figuras de Cristo com a cara de símio pintada pela devota,
incluindo o Cristo Redentor do Rio.
O padre responsável pela igreja disse não ter dado autorização a Cecília para
que fizesse a restauração, o que ela negou. “O padre sabia! Como eu
poderia ter feito algo [na igreja] sem permissão? Ele sabia!”
Agora, a Igreja discute como restaurar a pintura da “restauração” de
dona Cecília, o que não será fácil. Há na internet uma petição que até
ontem tinha mais de 11 mil assinaturas para que a obra fique do que
jeito está, porque se trata de um “ousado trabalho espontânea artístico
que representa um ato de amor cativante e uma reflexão inteligente da
situação política e social do nosso tempo”.
Houve quem comparasse a restauradora com nomes da pintura
expressionista, como Goya, Munch e Modigliani. Para Daniel Saavedra
Valero, um dos subscritores da petição e que se apresenta como
historiador de arte, o Jesus da Cecília é "totalmente moderno" porque
reflete um "misticismo ingênuo e popular".
O Jesus de D.Cecília em outras obras como seria?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você achou do Blog?