domingo, 28 de novembro de 2010

Projeto Patrimônio Para Todos chega a Aracati-ce.





Experiências vividas com amor. Essa talvez seja a frase que resumiraria minha experiência em Quixaba, destrito de zona praieira da cidade de Aracati. Foi meu primeiro trabalho fora de minha cidade (Fortaleza), e que graças á Deus foi muito gratificante. O projeto Patrimônio Para Todos - Uma Aventura Através das Memórias, é um projeto belíssimo, e digno de troféu (um troféu de respeito as culturas). É atraves dele que repassamos aos jovens conceitos de valorização, preservação e difusão cultural, com recursos de internet, curtas, apostilas, fanzines, mídias, lanches, kit didático, dinâmica e experiências em campo, formamos a cada dia que finalizará em uma semana o projeto numa comunidade, e o que se parece pouco, se resulta no muito, o conteúdo posto no blog (patrimonioparatodosaracati.wordpress.com) é a vivência em campo, e o que é vivido em sala é para a vida toda, o conhecimento é algo que não tem preço, e a amizade conquistada é a gratificação e o pulso forte para se dedicar a cada dia mais pelo um projeto tão brilhante e lindo, que me sinto honrada em fazer parte.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mortos

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.

É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação
Fonte: http://www.arquidiocese-sp.org.br

O NASCER PARA O ALÉM...

Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.

Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.

E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos. Sentimos, quando mergulhados em oração, o
ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever novamente aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...

E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!

Texto: Padre Juca
Adaptação: Sandra Zilio

A HISTÓRIA DAS VELAS

No início desta história as velas não existiam como as conhecemos. Por volta do ano 50.000 a.C. havia uma variação daquilo que chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz. Eram usados pratos ou cubas com gordura animal, tendo como pavio algumas fibras vegetais, apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, de parafina: a gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido. Mesmo antes do ano 50.000 a.C. este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.

Há menções sobre velas nas escritas Bíblicas, datando do século 10 a.C. Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 A.C., foram descobertas velas em forma de bastão no Egito e na Grécia. Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Artemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar. Um fragmento de vela do século I d.C. foi encontrado em Avignon, na França.

Na Idade Média as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas. Nesta época, quando a fabricação de velas se estabeleceu como um comércio, a gordura animal (sebo) era o material mais comumente usado. Infelizmente, este material não era uma boa opção devido à fumaça e ao odor desagradável que sua queima gerava. Outro ingrediente comum, a cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda.

Por muitos séculos as velas eram consideradas artigos de luxo na Europa. Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável. Feitas de cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de prata ou madeira. Mesmo sendo consideradas como artigos caros, o negócio das velas já despontava como uma indústria de futuro: em uma lista de impostos parisiense, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes.

Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas de sebo. O negócio tornou-se mais rentável porque as pessoas estavam aptas a pagar mais por uma vela de cera. Em 1462 os fabricantes Ingleses de velas de sebo foram incorporados e o comércio de velas de gordura animal foi regulamentado.

No século 16 houve uma melhora no padrão de vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou em grupos de oito, dez ou doze unidades.

As velas eram usadas também na iluminação de teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d'água colorida, com tons de azul ou âmbar. Apesar desta prática ser perigosa e cara para aquela época, as velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos.

A qualidade da luz emitida por uma vela depende do material usado em seu fabrico. Velas feitas com cera de colméia de abelhas, por exemplo, produzem uma chama mais brilhante que as velas de sebo. Outro material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado na época para aumentar o brilho das chamas. Devido a questões ambientais e ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este elemento não é mais usado.

Trabalhos para o estudo do oxigênio foram desenvolvidos observando-se a chama de uma vela. Como exemplo temos relatos feitos pelo químico amador Josehp Priestley, em agosto de 1774, que concluiu que, se a chama de uma vela se tornava mais forte e viva na presença de oxigênio puro, reação semelhante deveria ser observada em pulmões adoentados quando estimulados com este mesmo oxigênio.

O século 19 trouxe a introdução da iluminação a gás e também o desenvolvimento do maquinário destinado ao fabrico de velas, que passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres. Para proteger a indústria, o governo Inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial. Em 1811, um químico francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados com glicerina para formar um material não-inflamável.

Removendo a glicerina da mistura de sebo, Chevreul inventou uma nova substância chamada "Esterine", que era mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e com mais brilho. Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e também trouxe, em 1825, melhoras ao fabrico dos pavios, que, devido à estrutura da vela, deixaram de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado, como conhecemos hoje. Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse uniforme e completa ao invés da queima desordenada, característica dos pavios de algodão.

Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a parafina se tornou o ingrediente primário nas velas. Em 1854 a parafina e o esterine foram combinados para fazer velas muito parecidas com as que usamos hoje.

No ano de 1921 foi criado o padrão internacional de velas, de acordo com a intensidade da emissão de luz gerada por sua queima. O padrão tomava por base a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas incandescentes. Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este padrão não é mais utilizado como referência nos dias de hoje.

A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e sua qualidade superior tornou-a o ingrediente primário de compostos de ceras e plásticos modernos.

Usada nos primórdios de sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas. Há vários tipos de velas, produzidas em uma ampla variedade de cores, formas e tamanhos, mas, quando mencionamos velas artesanais, nos referimos àquelas feitas manualmente, onde é possível encontrar modelos pouco convencionais, usados para diferentes finalidades, tais como: decoração de interiores, purificação do ambiente, manipulação da energia com base em suas cores e essências e etc.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mitos e lendas (participe)

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Algumas lendas e mitos do folclore brasileiro:

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas, florestas e os animais. Possui a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre José de Anchieta, em 1560. Na região Nordeste do Brasil, o boitatá é conhecido como fogo que corre.

Boto
A lenda do boto surgiu, provavelmente, na região amazônica. Esta figura folclórica é representada por um homem jovem, bonito e charmoso que seduz mulheres em bailes e festas. Após a conquista, conduz as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes da madrugada, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se num lindo boto.

(era uma forma de explicar sobre as solteiras que apareciam grávidas).

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

( lobisomenzinho.blogspot.com ) (uma versão animada da história de lobisomens).

Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água: a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê
O saci é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Princesa de Jericoacoara

É uma princesa que mora em uma gruta, cheia de riquezas.

Está transformada em serpente, com a cabeça e pés femininos, coberta de escamas de ouro.

Só poderá ser desencantada com sangue humano, fazendo-se uma cruz sobre o seu dorso.

Aí, ao lado da princesa, aparecerão tesouros e maravilhas da cidade onde ela mora.

No Ceará, praia de Jericoacoara.

Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br

O Zumbi
Origem Provável: É quase certo que pertença a extensa Mitologia africana, embora tenha sofrido muitas variações em nossas terras.
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Como um diabinho atormentador, ele se parece com o Gunocô dos Indígenas Negros Bantus e é um dos elementos constitutivos do nosso Saci-Pererê. O Zumbi por vezes oculta-se, e impede a um cavaleiro de prosseguir. Os animais são capazes de perceber sua presença. Ele próprio pode ser percebido pelo ronco surdo, estremededor, que faz. Outras vezes, ele é a alma de um Negro que foi transformado em pássaro, e que fica ao escurecer, nas porteiras das fazendas, gemendo com seu canto fúnebre, chamando os passantes pelo nome. Às vezes, ao meio dia, canta e lamenta a vida que levou como escravo, e diz: "Zumbi... biri.. ri.. coitado.. zumbi.. biri.."
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Há também o Zumbi de Sergipe, que é casado com a Caipora. Este é um negrinho como o Saci-Pererê, mas sem a carapuça vermelha, que corre através do mato ralo, a capoeira, rápido como um raio, do qual se percebe apenas um vulto que tem a cor de Ébano lustroso.
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Nos mitos e Superstições negras do Haiti, há o registro dos Zombies. O Zumbi haitiano é um cadáver animado, pela força mágica de um feiticeiro. Então, como um morto vivo, será escravizado nos trabalhos do campo, sob a guarda do seu encantador. São insensíveis, quase não se alimentam, e sua comida não deve conter sal. Se provam sal, sentem que estão mortos e voltam para a sepultura, quebrando o encanto que o feiticeiro tem sobre eles.


Chibamba.
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Origem: É africana.
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De fato, os nativos africanos se vestiam com folhas e usavam máscaras assustadoras nos seus rituais de pesca, caça e mesmo religiosos. Sua chegada ao Brasil mineiro, em seus terreiros festivos, onde as amas pretas de leite cuidavam dos seus bebês e também das crianças brancas, explica o surgimento do Chibamba como criatura assustadora.
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Era uma oportunidade e tanto mostrar às crianças, aqueles figurantes caracterizados como monstros cobertos de folhas e mascarados, como uma entidade que viria atormentar crianças que não queriam dormir.
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Na tradição africana, os figurantes cobertos de folhas e mascarados, simbolizavam a reencarnação dos seus antepassados, que ora os visitavam, para abençoar suas festas, caçadas, colheitas, guerras e rituais de casamento.
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Também os nossos índios dançavam envoltos em folhas e tecidos vegetais. Não é uma tradição dos Tupis, mas entre os pajés do Brasil colônia. Estes dançavam, nas horas dos rituais religiosos, disfarçados, cobertos de folhas e pintados com corantes vegetais. A dança lenta, rodada, com os figurantes cobertos com vestimentas ornamentadas, era tradição entre os Gês, Nu-aruacos e Caraíbas. Mas a influência para a existência do Chibamba mineiro é mesmo africana.




Mitologia Grega


Introdução

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.

Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.

Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.


Entendendo a Mitologia Grega.

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.

Medusa Medusa: mulher com serpentes na cabeça

O Minotauro

É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.

Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.

Deuses gregos

De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos.

Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.

Conheça os principais deuses gregos :

Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite
- deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon
- deus dos mares
Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Artemis - deusa da caça.
Ares - divindade da guerra..
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Cronos - deus da agricultura que também simbolizava o tempo
Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefesto - divindade do fogo e do trabalho.




segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Processo de restauração

Escultura após retirada da repintura, havia 3 camadas de tintas.
Revervo da escultura, com detalhes de folhagens em ouro branco e amarelo.

Perda da camada pictórica, causada provavelmente por queda ou descuido.



Carinhas originais dos anjinhos, muito mais bem feitos do que a da repintura.


Contraste da pintura original e da repintura.


RELATÓRIO
Isabela Rodrigues do Nascimento
Ficha de Identificação
Titulo?
Autor?
Técnica: Escultura em madeira dourada e policromada.
Época: Provavelmente século XX.
Dimensões: Altura 21,5cm; Largura 7,5cm; Profundidade 4,5cm.
Descrição da Peça
Escultura em madeira policromada com douramento no verso, escultura feminina, envolvida com manto em duas cores provavelmente repintada, com um vestido com alguns detalhes de pintura não sendo possível ver o detalhamento. A escultura eleva as duas mãos segurando um manto que provavelmente tinha uma pequena escultura encaixada, a escultura apresenta camadas finas de tinta.
Estado de Conservação
A escultura apresenta quebras no suporte na área do pescoço, no nariz, nos dedos da mão esquerda e há fissura no manto que a imagem segura, e há uma brecha entre aberta no verso da escultura. Na base encontra-se um prego perfurado e oxidado com brechas, em algumas áreas do suporte á emassamento nos cabelos e na base retangular. Não vejo registro de térmitas e nem brocas. A camada pictórica estar desprendida percebe-se visualmente a base de preparação indicando perda da policromia, no suporte á repintura. Há bastante sujidade na peça, umas de fácil retirada e outras impregnadas sendo necessária a limpeza.
Proposta de Intervenção
É preciso fazer uma limpeza química e mecânica; necessita de repintura, fixação do suporte na área da cabeça especificamente no pescoço, reaplicar o nariz, preencher o espaço da madeira no verso que se encontra com abertura, recolocar uma pequena escultura que estar em falta na peça e que tem-se somente os pinos; precisa-se também de nivelamento na base; retirada do prego oxidado na parte inferior da base.
Encaminhamento de Trabalho
Primeiramente foi feito à limpeza mecânica, com o uso de uma trincha nº14 de pelo para tirar a sujidade; whob umedecido com saliva para retirar a sujeira impregnada e aplicação de adesivo composto de duas partes de acetato de polivieno; quatro partes de toluol e oito partes de álcool etílico para reintegração cromática.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Segurança no trabalho

Ficar atento as medidas de segurança durante o trabalho é fundamental para um bom trabalho em equipe. Medidas preventivas devem ser consideradas como principal importância. Durante trabalhos de restauração, conservação usamos muito materiais e misturas químicas, devemos está atentos, e para nos prevenir devemos usar nosso EPI (Equipamento de Proteção Individual ) colocando mascaras, óculos, batas, capacete, sapatos e luvas . Já presenciei empresas mandando reaproveitar luvas para diminuir gastos,o que é um absurdo! pois o que jamais deve ser diminuido é a proteção dos que trabalham. Devemos ter conciência que nosso trabalho exige paciência, cuidados e dedicação, e não pressa, não devemos reaproveitar e sim diminuir gastos de materiais e preservação desses materiais também.
O que se deve pensar também é o respeito entre colegas para evitar acidentes, digo isso por que as vezes colegas na intenção de quebrar um pouco o clima no laboratório ( que sempre é de silêncio e calmaria ) fazem brincadeirinhas ( que vejo como um ato anti-profissionalismo ).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Bens Tombados

TOMBAMENTO
De acordo com a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), o tombamento é a ação de reconhecimento de um bem material, de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e/ou simbólico para uma comunidade, a ser protegido de descaracterização ou de destruição através da aplicação de legislação específica. Qualquer cidadão pode solicitar a abertura de um processo de tombamento para que um bem seja reconhecido como de valor excepcional.

Para solicitar o processo de tombamento de um bem, caso ele seja de interesse vinculado ao município, deverá ser contatada a Prefeitura Municipal onde se localiza o bem. No caso de Fortaleza esse processo é encaminhado a Secretaria de Cultura (Secultfor) que por meio da Coordenação de Patrimônio Histórico Cultural toma as devidas providências. No âmbito estadual a responsável é a Secult que através de sua Coordenadoria de Patrimônio Cultural recebe e encaminha ao Conselho Estadual de Preservação Cultural do Estado do Ceará (COEPA) as solicitações de tombamento de bens situados no estado do Ceará. No caso de bens de interesse Federal, deverá ser contatado o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Em Fortaleza, são 27 bens tombados a nível Municipal, sendo 15 em caráter definitivo e 12 em caráter provisório. Dentre eles estão: Capela de Santa Teresinha, Estação Ferroviária da Parangaba, Náutico Atlético Cearense, Casa Rachel de Queiroz, Mercado dos Pinhões e a Santa Casa de Misericórdia.
Já no âmbito Estadual são 17 edificações tombadas, dentre elas: Antiga Cadeia Pública (hoje Centro de Turismo), Estação João Felipe, Palácio da Luz (Academia Cearense de Letras), Cine São Luiz, Antiga Escola Normal (atual Sede do IPHAN), Seminário da Prainha e o Sobrado do Doutor José Lourenço. Estão em processo ainda bens como: a Antiga Alfândega, o Mausoléu Castelo Branco e o Palácio da Abolição.

Na competência Federal são sete os bens tombados: A coleção arqueológica do Museu da Escola Normal Justiniano de Serra, o Passeio Público, o Museu do Ceará, a Casa de José de Alencar, Solar Carvalho Mota (Museu das Secas), o Theatro José de Alencar e a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção (10ª Região Militar).

Entretanto, patrimônio não é somente aquilo que é tombado e os bens da Cidade devem ser pensados e preservados para que a população possa usar e ocupar esses lugares de modo a conservar e continuar o movimento que da “vida” a Cidade.
Para o doutor em Arquitetura e Urbanismo, Arquiteto do IPHAN- CE e professor da Unifor, Clewton Nascimento toda e qualquer ação que tenha como objetivo a preservação das referências histórico-culturais de um lugar é sempre importante. Ele apontou que a instituição do tombamento é uma delas, no entanto ressaltou que não é a única e nem sempre é a mais adequada.

“Ações de preservação não necessitam, por exemplo, partir apenas do poder público. Todas as instâncias da sociedade civil podem participar desse processo. E dentro desse processo, considero fundamental que a população identifique-se com o mesmo, pois, caso contrário, a ideia de preservação de qualquer bem fica desfalcada”, explicou.

De acordo com o Arquiteto, as ações de preservação podem também serem aplicadas para a constituição de inventários (documentação), propostas de restauração e de utilização de edifícios em desuso, desde que o uso proposto seja compatível com as características do edifício.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ditados Populares

Esse texto está sendo divugado com a permissão do autor. Nao e permitido divuga-lo sem o concentimento do mesmo.


ALOISIO GUIMARÃESMACEIÓ/AL, 01/05/2009
Muitas vezes, falamos aquele ditado popular, para justificar o ocorrido em várias ocasões, sem sabermos a sua origem. Portanto, para que saibamos o que falamos, segue a explicação para diversos ditados:


DITADO POPULAR: Afogar o ganso.
EXPLICAÇÃO:No passado, os homens de alguns povos costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos. Instantes antes do clímax, era comum eles afundarem a cabeça do animal na água, para sentirem os espasmos anais da vítima e com isso sentirem maior prazer. A expressão passou a ser sinônimo de fazer sexo, principalmente masturbação.


DITADO POPULAR: Onde Judas perdeu as botas.
EXPLICAÇÃO:Depois de trair Jesus e receber 30 dinheiros, Judas caiu em depressão, vindo a se suicidar, enforcando-se numa árvore. Acontece que ele se matou sem as botas e os 30 dinheiros não foram encontrados com ele. Gananciosos, os soldados partiram em busca das botas de Judas, onde, provavelmente, estaria o dinheiro. A história é omissa e não sabemos se acharam ou não as botas e o dinheiro. Mas a expressão atravessou vinte séculos, tornando-se sinônimo de um lugar longe, distante, inacessível.


DITADO POPULAR: Lágrimas de crocodilos.
EXPLICAÇÃO:O crocodilo, quando ingere um alimento, faz uma forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais, "chorando" enquanto devora a vítima. Logo, é uma expressão usada para se referir ao choro fingido.


DITADO POPULAR: Nhenhenhém.
EXPLICAÇÃO:"Nheë", em tupi, quer dizer "falar". Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os índios não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer nhen-nhen-nhen. Assim sendo, a expressão significa conversa interminável em tom de lamúria, irritante, monótona, resmungo, rezinga...


DITADO POPULAR: Pensando na morte da bezerra.
EXPLICAÇÃO:Esta é bíblica. O bezerro era adorado pelos hebreus e sacrificado para Deus num altar. Quando Absalão, por não ter mais bezerros, resolveu sacrificar uma bezerra, seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, se opôs. Porém, foi em vão. A bezerra foi oferecida aos céus. Com isso, o garoto passou o resto da vida sentado do lado do altar pensando na morte da bezerra. Consta que meses depois veio a falecer. Portanto, “Pensar na morte da bezerra” é estar distante, pensativo e alheio a tudo.


DITADO POPULAR: Batatinha, quando nasce, esparrama pelo chão...
EXPLICAÇÃO:O correto é: Batatinha, quando nasce, espalha a rama pelo chão...


DITADO POPULAR: O canto do cisne.
EXPLICAÇÃO:Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. Portanto, a expressão “Canto do Cisne” representa as últimas realizações de alguém.


DITADO POPULAR: O pior cego é aquele que não quer ver.
EXPLICAÇÃO:Em 1647, em Nimes, França, o Dr. Vicent de Paul D`Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da Medicina da época, menos para Angel, que, assim que passou a enxergar, ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver. Portanto, a expressão diz respeito à pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente; que se nega a ver a verdade.


DITADO POPULAR: Cor de burro, quando foge.
EXPLICAÇÃO:O correto é: Corro de burro, quando foge.


DITADO POPULAR: Andar à toa.
EXPLICAÇÃO:“Toa” é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar. Assim, “Andar à toa” é andar despreocupado, sem destino, passando o tempo.


DITADO POPULAR: Estômago de avestruz.
EXPLICAÇÃO:Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais.


DITADO POPULAR: Quem tem boca, vai a Roma.
EXPLICAÇÃO:O correto é: Quem tem boca, vaia Roma. Na época, Roma representava o poder que massacrava o povo romano.



DITADO POPULAR: A ver navios.
EXPLICAÇÃO:Sebastião, Rei de Portugal (séc. XVI), desapareceu na Batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado. O povo português se recusava a acreditar na morte do seu jovem e querido monarca. Era comum as pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria. Como ele não regressou, o povo ficou a ver navios.


DITADO POPULAR: É a cara do pai, escarrado e cuspido.
EXPLICAÇÃO:É dito, erroneamente, quando se quer dizer que alguém é muito parecido com o pai. O correto é: "É a cara do pai, em carrara esculpido" (Carrara é um local da Itália de onde se extrai belo mármore, que ganhou o seu nome).


DITADO POPULAR: Casa de Mãe Joana.
EXPLICAÇÃO:Na época do Império, durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num cabaré do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão “Casa da Mãe Joana” ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.


DITADO POPULAR: Com a corda toda.
EXPLICAÇÃO:“Dar corda” é torcer um mecanismo, em forma de mola ou elástico, que, ao ser distendido, faz o brinquedo se mexer. Quanto maior a corda que se dá, mais freneticamente o brinquedo se movimenta. Assim, “Com a corda toda”, significa aquela pessoa que está agitada, inquieta, nervosa...


DITADO POPULAR: Quem não tem cão, caça com gato.
EXPLICAÇÃO:O correto é: Quem não tem cão, caça como gato ! (Caça sozinho)


DITADO POPULAR: Foi feito nas coxas.
EXPLICAÇÃO:As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam desiguais. Daí a expressão “Feito nas coxas”, ou seja, feito de qualquer jeito.


DITADO POPULAR: Santo do pau oco.
EXPLICAÇÃO:Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos, ocas por dentro. O santo era "recheado" com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.


DITADO POPULAR: Estar de paquete.
EXPLICAÇÃO:Paquete é um das denominações de navio. A partir de 1810, mensalmente e no mesmo dia, chegava um paquete inglês no Rio de Janeiro. No navio, a bandeira vermelha da Inglaterra tremulava. Daí logo se vulgarizou a expressão sobre o ciclo menstrual das mulheres. Então, “Estar de Paquete” é estar menstruada.


DITADO POPULAR: Fazer ouvidos de mercador.
EXPLICAÇÃO:A palavra Mercador é uma derivação de Marcador, carrasco que marcava os ladrões, com ferro em brasa, indiferente aos seus gritos de dor. Deste modo, “Fazer ouvido de mercador” é ser indiferente aos argumentos ou súplicas de alguém.


DITADO POPULAR: Voto de Minerva.
EXPLICAÇÃO:Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de tê-la assassinato. No julgamento, ocorreu empate entre os jurados e coube a Minerva, Deusa da Sabedoria, o voto desempate. O réu foi absolvido e a expressão “Voto de Minerva” passou a significar o voto decisivo.


DITADO POPULAR: Cair no Conto do Vigário.
EXPLICAÇÃO:Duas igrejas de Ouro Preto receberam como presente uma única e mesma imagem de determinada santa. Para decidir qual das duas igrejas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas. A igreja escolhida pelo burro ficaria com a santa. O burro caminhou direto para uma delas, que ficou com a santa. Mais tarde, descobriram que o vigário da igreja ganhadora havia treinado o burrico, enganando ao outro padre. Assim, “Conto do Vigário” passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.


DITADO POPULAR: Bicho-de-sete-cabeças.
EXPLICAÇÃO:Na lenda da Hidra de Lerna (mitologia grega), existia um monstro de sete cabeças que, ao serem cortadas, renasciam. Conta a lenda que um dos 12 trabalhos de Hércules foi matar o tal monstro, se constituindo numa verdadeira proeza. Deste modo, a expressão representar as dificuldades e os limites de alguém, diante de uma tarefa a ser executada ou alguma situação a ser enfrentada.


DITADO POPULAR: Calcanhar de Aquiles.
EXPLICAÇÃO:A mãe de Aquiles, Tétis, querendo tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o num lago mágico, segurando o filho pelos calcanhares. Durante a Guerra de Tróia, Páris feriu Aquiles no seu calcanhar, justamente o único ponto onde não foi mergulhado no lago, provocando a sua morte. Portanto, “Calcanhar de Aquiles” passou a ser sinônimo de ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo.


DITADO POPULAR: Não entendo patavina nenhuma.
EXPLICAÇÃO:Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Daí que, Não entender patavina, significa não entender nada.


DITADO POPULAR: O pomo da discórdia.
EXPLICAÇÃO:A Guerra de Tróia começou numa festa dos deuses do Olimpo. Diz a lenda que Éris, a deusa da Discórdia, por não ter sido convidada, resolveu acabar com a alegria dos presentes, jogando, por cima do muro, uma linda maçã, toda de ouro, com a inscrição “À mais bela”. Como as deusas Hera, Afrodite e Atena disputaram a maçã, Zeus determinou que Páris, filho do rei de Tróia, decidisse a disputa, indicando a mais bela deusa e dando-lhe a tal maçã. Paris apontou como sendo a mais bela a Afrodite, em troca do amor de Helena, casada com o rei de Esparta. A rainha Helena fugiu com Páris para Tróia, fazendo com que fosse iniciada a famosa guerra e a maçã a ser conhecida como “O pomo da discórdia”, ou seja, aquilo que é capaz levar as pessoas a brigarem entre si.



DITADO POPULAR: De mãos abanando.
EXPLICAÇÃO:Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao trabalho árduo da terra virgem. Portanto, “De mãos abanando” é não carregar nada, não trazer nada. As pessoas que fiquem satisfeitas apenas com a presença do individuo.


DITADO POPULAR: Dourar a pílula.
EXPLICAÇÃO:Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado para melhorar o aspecto do remedinho. Por este motivo, a expressão “Dourar a pílula” significa melhorar a aparência de algo ruim.


DITADO POPULAR: Vá reclamar ao Bispo.
EXPLICAÇÃO:No Brasil colonial, por causa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do casamento, única maneira do noivo verificar se elas eram realmente férteis. Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que mandava homens atrás do fujão.


DITADO POPULAR: Sem eira nem beira.
EXPLICAÇÃO:Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Portanto, “Sem eira nem beira” significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.


DITADO POPULAR: Com o rei na barriga.
EXPLICAÇÃO:A expressão provém do tempo da monarquia, onde as rainhas, quando grávidas, passavam a ser tratadas com deferência especial, pois iriam aumentar a prole real e, às vezes, parir o futuro rei. Assim, “Com um rei na barriga”, significa alguém se julgar, erroneamente, muito importante e merecedor de tratamento especial.


DITADO POPULAR: Favas contadas.
EXPLICAÇÃO:Antigamente, as decisões eram votadas com favas brancas e pretas, significando sim ou não, respectivamente. Na hora da votação, cada pessoa colocava o seu voto (fava) na urna, onde depois as favas seriam contadas e questão decidida. Assim, a expressão “Favas contadas”, significa algo já está definido, sendo um negócio seguro.


DITADO POPULAR: Tapar o sol com a peneira.
EXPLICAÇÃO:Não tem sucesso qualquer tentativa de tapar o sol com a peneira, uma vez que ela é cheia de orifícios, permitindo a passagem da luz. Logo, “Tapar o sol com a peneira” significa um trabalho em vão, visando, principalmente, justificar uma bobagem feita ou um erro cometido,


DITADO POPULAR: Ave de mau agouro.
EXPLICAÇÃO:Na Roma antiga, as profecias eram feitas através da leitura do vôo ou canto das aves, principalmente da águia, da coruja, do corvo e da gralha (até hoje existe a temeridade funesta associada a qualquer destas aves). Desta forma, a expressão “Ave do mau agouro”, significa a pessoa portadora de más notícias ou que, com a sua presença, anuncia desgraças.


P.S. – Coletânea da internet.ALOISIO GUIMARÃESPublicado no Recanto das Letras em 01/05/2009

quinta-feira, 18 de março de 2010

Patrimônios Mundiais da Unesco (alguns)

Os coyas, os atuais habitantes da quebrada, praticam rituais culturais que derivam das antigas culturas indígenas da região. Suas crenças e ritos, as festas religiosas, a música, os artesanatos e a peculiar arquitetura do lugar são alguns dos atrativos que converteram a Quebrada de Humahuaca em um dos principais destinos dentro da Argentina para o turismo local e internacional.
A Quebrada de Humahuaca, a mais de 1.500 quilômetros ao noroeste da capital argentina, oferece o típico panorama da região andina sul-americana e a riqueza cultural de uma área habitada há 10 milanos.
A Espanha incorpora a sua lista de espaços no Patrimônio da Humanidade as localidades andaluzas de Ubeda e Baeza, declarados por sua dualidade urbana e sua unidade cultural. As construções mais antigas destas duas cidades da província de Jaén, na região de Andaluzia, datam do período da dominação árabe no século IX e da Reconquista, no XIII.
A antiga cidade iraquiana de Asur, às margens do rio Tigre, que entrou em duas listas do Patrimônio Mundial, nasceu no terceiro milênio antes de Cristo. Entre os séculos XIV e IX antes de Cristo foi a primeira capital do império assírio e, como tal, uma cidade-Estado e um cruzamento do comércio internacional. Também era a capital religiosa dos assírios, que a associavam com o deus Asur. A cidade, ao norte da Mesopotâmia, foi destruída pelos babilônios mas renasceu de suas cinzas na era parta, nos séculos I e II.
A inclusão do vale de Bamiyan na lista simboliza a esperança da comunidade internacional em que "nunca se repitam as manifestações de intolerância extrema" como a destruição deliberada dos Budas gigantes em março de 2001, afirmou a Unesco.
A decisão da Unesco de declarar o pintoresco e mítico porto chileno de Valparaíso como Patrimônio Cultural da Humanidade causou euforia e emoção. Os moradores do porto comemoraram a declaração da Unesco com o repicar dos sinos das Igrejas em uníssono com as sirenes dos navios e dos bombeiros, o que deu início a um mês de festejos.

A cidade de Valparaíso, de 600.000 habitantes e que foi o principal porto americano do Pacífico até a construção do Canal do Panamá, é famosa por sua original arquitetura, suas casas sobre as colinas, escadas que apontam para o céu e uns 20 velhos teleféricos.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Relatório de um trabalho de conservação em escultura de madeira

RELATÓRIO

Isabela Rodrigues do Nascimento

Ficha de Identificação

Titulo?

Autor?

Técnica: Escultura em madeira dourada e policromada.

Época: Provavelmente século XX.

Dimensões: Altura 21,5cm; Largura 7,5cm; Profundidade 4,5cm.

Descrição da Peça

Escultura em madeira policromada com douramento no verso, escultura feminina, envolvida com manto em duas cores provavelmente repintada, com um vestido com alguns detalhes de pintura não sendo possível ver o detalhamento. A escultura eleva as duas mãos segurando um manto que provavelmente tinha uma pequena escultura encaixada, a escultura apresenta camadas finas de tinta.

Estado de Conservação

A escultura apresenta quebras no suporte na área do pescoço, no nariz, nos dedos da mão esquerda e há fissura no manto que a imagem segura, e há uma brecha entre aberta no verso da escultura. Na base encontra-se um prego perfurado e oxidado com brechas, em algumas áreas do suporte á emassamento nos cabelos e na base retangular. Não vejo registro de térmitas e nem brocas. A camada pictórica estar desprendida percebe-se visualmente a base de preparação indicando perda da policromia, no suporte á repintura. Há bastante sujidade na peça, umas de fácil retirada e outras impregnadas sendo necessária a limpeza.

Proposta de Intervenção

É preciso fazer uma limpeza química e mecânica; necessita de repintura, fixação do suporte na área da cabeça especificamente no pescoço, reaplicar o nariz, preencher o espaço da madeira no verso que se encontra com abertura, recolocar uma pequena escultura que estar em falta na peça e que tem-se somente os pinos; precisa-se também de nivelamento na base; retirada do prego oxidado na parte inferior da base.

Encaminhamento de Trabalho

Primeiramente foi feito à limpeza mecânica, com o uso de uma trincha nº14 de pelo para tirar a sujidade; whob umedecido com saliva para retirar a sujeira impregnada e aplicação de adesivo composto de duas partes de acetato de polivieno; quatro partes de toluol e oito partes de álcool etílico para reintegração cromática.