Trabalhei no projeto: resgate do acervo documental de Barão de Studart, teve início dia 25 Abril e término 25 de Dezembro de 2009, trabalhamos com a conservação e restauração de manuscritos.
Durante a segunda semana do mês de Julho de 2008 na E.A.O.T.P.S. tivemos uma oficina, ministrada por Magnólia Serrão, de Introdução á conservação de acervos documentais, foi uma oficina bastante importante para complemento do curso de Acervo museológico, e que me proporcionou bom conhecimento e uma vaga para participar desse projeto no I.H.C.
Um breve histórico do papel: a fabricação de papel teve início depois de cristo ano 105 (+/-), na Itália tem tradição em papel, e é lá que se encontram os de boa qualidade, no México podemos encontrar o TAPA ( um tipo de papiro), no Brasil o papel apareceu em 1809 no Rio de Janeiro, na França há o Museu histórico do papel, em 1680 foi construído a máquina holandesa( que é o sonho de todo artista plástico, pois ela faz o melhor tipo de papel);Nicholas Louis Robert, desenhou em 1807 a 1° máquina para produção de papel; geralmente um restaurador de papel no Brasil, trabalha com papeis importados, por serem de melhor fabricação, e estarem em boa forma até hoje; o papel mata borão é usado para absorver a umidade e sujidade, geralmente colocamos o papel que estamos trabalhando por cima deste.
Etapas de conservação: 1° preparação - na mesa em que iremos trabalhar, colocamos uma folha de papel mata borão, por cima desta forramos com uma camada de tecido de nylon; 2°diagnóstico da obra - fazer um breve relatório do estado de conservação das folhas, e do livro; 3° numeração - colocar numeração em todas as folhas desde a capa até a ultima folha, deve ser escrito á lápis sempre, no canto esquerdo na parte inferior da folha; 4° desmembrar - com o uso de um bisturi, evitar cortar, uma dica é tirar a capa, e remover a cola e linhas da lateral do livro, onde estava colado a borda; 5° higienização - passar uma trincha de pêlos macios, no movimento vertical, colocando a sijidade para o lado da mesa, e não pra onde o você está sentada; 6° se houver necessidade de intervenção, sempre usar papel japonês por serem de fibras finíssimas e que facilita a visualização dos nomes, a cola que usamos é a metil celulose com água deionizada, é feita a mistura, e durante o processo de intervenção colocamos um tecido de nylon maior do que a folha que estamos trabalhando, por cima do local em que estamos colocando a cola, friccionamos uma espátula (pode ser de osso ou ferro) sobre o tecido que está em cima da cola para retirar o excesso; 7° secagem - colocamos em um lugar seguro as folhas por cima do tecido de nylon para secar por 24h (pode-se secar com o secador de cabelo, somente no caso de perda de tempo e prazo de entrega ultrapassado); 8° Montagem - ( no caso desse trabalho no Instituto, foi chamado um profissional em encadernação) e 9° acondicionamento - se por acaso faltar livros para o processo de intervenção, o acondicionamos, escolhemos um modelo de caixa, contando que seja espaçoso, para colocar os livros para uma possível intervenção no futuro.
Etapas de uma velatura: o processo de velatura, é indicado para folhas que estão se desmontando, devido a umidade, fungos, ou por não terem sido devidamente bem conservada. É durante a desmontagem do livro que verificamos se a folha irá passar por esse processo, como disse ela se desprende fácil, quebra em várias partes, é muito frágil; então a separamos das demais. As etapas de velatura é da seguinte forma: preparamos o local - que deve ser seguro, distante das outras mesas, o mais indicado é reservar uma sala, na mesa colocamos uma tábua branca sendo maior um pouco do documento, passamos uma mistura bem fina de cola metil celulose com água deionizada, e vaporizamos com água deionizada, com uma trincha de pêlos macios passamos em toda a tábua, depois colocamos um tecido de nylon do tamanho do documento, esticando com a juda da trincha, deve-se umidificar sempre,depois colocamos por cima uma folha de papel japonês, umidificando-o com cola e vaporizando com água deionizada, depois colocamos o documento (que foi reservado para velatura) se caso o documento estiver escritura somente num lado da folha, coloca-se o lado que não tem escritura para baixo, para ficar rente com o papel japonês, depois vaporizamos com água deionizada e passamos uma camada de cola, esticando sempre, ou montando se caso estiver quebradiça, e colocando sempre uma camada de cola e vaporizando com água deionizada, para hidratar a folha, depois é só colocar pra secar num local seguro, por 24h no mínimo.
Durante a segunda semana do mês de Julho de 2008 na E.A.O.T.P.S. tivemos uma oficina, ministrada por Magnólia Serrão, de Introdução á conservação de acervos documentais, foi uma oficina bastante importante para complemento do curso de Acervo museológico, e que me proporcionou bom conhecimento e uma vaga para participar desse projeto no I.H.C.
Um breve histórico do papel: a fabricação de papel teve início depois de cristo ano 105 (+/-), na Itália tem tradição em papel, e é lá que se encontram os de boa qualidade, no México podemos encontrar o TAPA ( um tipo de papiro), no Brasil o papel apareceu em 1809 no Rio de Janeiro, na França há o Museu histórico do papel, em 1680 foi construído a máquina holandesa( que é o sonho de todo artista plástico, pois ela faz o melhor tipo de papel);Nicholas Louis Robert, desenhou em 1807 a 1° máquina para produção de papel; geralmente um restaurador de papel no Brasil, trabalha com papeis importados, por serem de melhor fabricação, e estarem em boa forma até hoje; o papel mata borão é usado para absorver a umidade e sujidade, geralmente colocamos o papel que estamos trabalhando por cima deste.
Etapas de conservação: 1° preparação - na mesa em que iremos trabalhar, colocamos uma folha de papel mata borão, por cima desta forramos com uma camada de tecido de nylon; 2°diagnóstico da obra - fazer um breve relatório do estado de conservação das folhas, e do livro; 3° numeração - colocar numeração em todas as folhas desde a capa até a ultima folha, deve ser escrito á lápis sempre, no canto esquerdo na parte inferior da folha; 4° desmembrar - com o uso de um bisturi, evitar cortar, uma dica é tirar a capa, e remover a cola e linhas da lateral do livro, onde estava colado a borda; 5° higienização - passar uma trincha de pêlos macios, no movimento vertical, colocando a sijidade para o lado da mesa, e não pra onde o você está sentada; 6° se houver necessidade de intervenção, sempre usar papel japonês por serem de fibras finíssimas e que facilita a visualização dos nomes, a cola que usamos é a metil celulose com água deionizada, é feita a mistura, e durante o processo de intervenção colocamos um tecido de nylon maior do que a folha que estamos trabalhando, por cima do local em que estamos colocando a cola, friccionamos uma espátula (pode ser de osso ou ferro) sobre o tecido que está em cima da cola para retirar o excesso; 7° secagem - colocamos em um lugar seguro as folhas por cima do tecido de nylon para secar por 24h (pode-se secar com o secador de cabelo, somente no caso de perda de tempo e prazo de entrega ultrapassado); 8° Montagem - ( no caso desse trabalho no Instituto, foi chamado um profissional em encadernação) e 9° acondicionamento - se por acaso faltar livros para o processo de intervenção, o acondicionamos, escolhemos um modelo de caixa, contando que seja espaçoso, para colocar os livros para uma possível intervenção no futuro.
Etapas de uma velatura: o processo de velatura, é indicado para folhas que estão se desmontando, devido a umidade, fungos, ou por não terem sido devidamente bem conservada. É durante a desmontagem do livro que verificamos se a folha irá passar por esse processo, como disse ela se desprende fácil, quebra em várias partes, é muito frágil; então a separamos das demais. As etapas de velatura é da seguinte forma: preparamos o local - que deve ser seguro, distante das outras mesas, o mais indicado é reservar uma sala, na mesa colocamos uma tábua branca sendo maior um pouco do documento, passamos uma mistura bem fina de cola metil celulose com água deionizada, e vaporizamos com água deionizada, com uma trincha de pêlos macios passamos em toda a tábua, depois colocamos um tecido de nylon do tamanho do documento, esticando com a juda da trincha, deve-se umidificar sempre,depois colocamos por cima uma folha de papel japonês, umidificando-o com cola e vaporizando com água deionizada, depois colocamos o documento (que foi reservado para velatura) se caso o documento estiver escritura somente num lado da folha, coloca-se o lado que não tem escritura para baixo, para ficar rente com o papel japonês, depois vaporizamos com água deionizada e passamos uma camada de cola, esticando sempre, ou montando se caso estiver quebradiça, e colocando sempre uma camada de cola e vaporizando com água deionizada, para hidratar a folha, depois é só colocar pra secar num local seguro, por 24h no mínimo.
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