Módulo: História da Arte

Com o Prof. Artelane Martins, foi um módulo de complemento do curso de Conservação de Acervos Museológicos.
Estilos Artísticos do Renascimento á Arte Contemporânea:

• O Renascimento, é aplicado a civilização européia que desenvolveu-se entre 1300 e 1650. O ideal humanista foi o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do renascimento. Com a finalidade de ressurreição consciente do passado. Entre os ideais estavam: a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural. Na pintura as principais características eram perspectiva, claro-escuro, realismo, inicia-se o uso da tela e tinta a óleo, manifestação independente e estilo pessoal (individualismo).
• O Maneirismo desenvolve-se em Roma, no ano de 1520 até por volta de 1610. A maneira do artista, uma evidente tendência para a estilização exagerada e em capricho nos detalhes, extrapolando as rígidas linhas dos cânones clássicos. Pose-se dizer que o Maneirismo é uma conseqüência de um Renascimento clássico que entra em decadência. Uma de suas principais fonte de inspiração é o espírito religioso, um espírito totalmente diferente cria uma arte de labirintos, espirais e proporções estranhas, que torna marca inconfundível do estilo maneirista.
• O Barroco originou-se da Itália (séc. XVII) e logo radiou-se por outros países da Europa, e continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Nas obras barrocas rompem o equilíbrio entre sentimento e razão, arte e a ciência, na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; deus e diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. As principais características na pintura são composição assimétrica, em diagonal, acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos), realismo, cenas dramáticas.
• O Rococó surgiu na França, como desdobramento do Barroco, era usado como decoração de interiores. Desenvolve-se na Europa no século XVIII, e por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússica e em Portugal. Os temas usados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro Italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturista do mundo vegetal em ornatos e molduras. O termo deriva do francês Rocaille, que significa embrechado. Principais características gerais: uso abundante de formas e curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores, e possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante.
• O Neoclassicismo nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estílica predominou nas criações dos artistas europeus. (Neo:novo) que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, assumiu a direção da sociedade européia após a revolução francesa e com o Império de Napoleão. Principais características: retorno ao passado, academicismo, imitação da natureza. Características na pintura: formalismo na composição, exatidão nos contornos e harmonia do colorido.
• O Romantismo nasceu da conseqüência das mudanças sociais do século XIX e final do século XVIII, mudanças sociais, políticas e culturais. A revolução industrial, o aumento de produção e o início da especialização da mão-de-obra; traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do homem e do cidadão. Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. Características gerais: valorização dos sentimentos e da imaginação; nacionalismo; valorização da natureza como princípio da criação artística; e os sentimentos do presente tais como: liberdade, igualdade e fraternidade. Características na pintura: aproximação das formas Barrocas; composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao observador; valorização das cores e do claro-escuro e dramaticidade.